segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Evidência da Tradição Popular

Excelente texto sobre a Tradição Popular, copiado com permissão do maravilhoso blog "Saindo da Bruma" de Renata Gueiros a quem agradeço a permissão para repostar aqui o texto que ela traduziu. Boa leitura!

ALEXEI KONDRATIEV'S LOREKEEPERS COURSE 1.0 
Faixa Três - Seção Cinco - A 

Quando, por um período que se estendeu dos séculos 4º ao 7º, as comunidades célticas adotaram o cristianismo como sua religião oficial, claro que muitos aspectos de suas práticas religiosas mudaram radicalmente, mas outros não. As áreas da religião que tinham relação a temas “políticos” -- por exemplo, o culto de divindades que protegiam a nação e seus líderes aristocráticos -- passaram quase completamente para o controle cristão: templos pré-cristãos foram substituídos por igrejas, roteiros de rituais nativos foram substituídos
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terça-feira, 3 de abril de 2012

A visão do Bisão


 
Quando um peregrino está perdido, busca conhecimentos além do trivial, para a evolução própria no caminho...

Após o festival de Lughnasadh, verifiquei minhas dificuldades, pedi ajuda ao irmão Morcego para me guiar, e ele se prontificou a isso. Primeiramente, irmão Morcego mostrou um caminho para seguir, treinar individualmente... senti, seguindo seus passos, a evolução que vinha ao meu ser.


Desde a última sexta-feira, muitas trocas de vivências e quebra de paradigmas para nós, entre muitos fraternos, vivenciamos a evolução novamente. Mas, no dia posterior, a maior experiência estava por vir...

No sábado, fiquei durante a manhã conversando sobre os acontecimentos dos últimos tempos... mais trocas de vivências vieram a nós... e com a expectativa dos novos conhecimentos que estão por vir...
Ficamos, eu e a irmã Aranha, no aguardo do irmão Morcego, que iria nos levar a um local sagrado ao grupo, conhecido como “O Platô”. Recebemos o irmão Morcego, revimos os preparativos para a jornada, e partimos no horário... uma longa peregrinação ao nosso destino, e vários obstáculos nos vieram para testar nossas convicções e perseveranças. Vários pensamentos negativos vieram á nós, mas sempre seguimos em frente, com foco em nosso objetivo.

Ao chegar ao Platô ainda muito nos aguardava durante o restante do caminho à nossa frente, procuramos um local mais sossegado, pois haviam seres desrespeitosos onde deveriam respeitar a nossa Mãe Natureza.

Encontramos uma clareira mais afastada, onde poderíamos ficar mais isolados, introspectivos para adquirir muitos conhecimentos em companhia da Rainha, ela nos veio com muito conhecimento, como nunca vindo antes, intensificada pelo local, mostrando-se mãe e ao mesmo tempo, nos pondo em prova várias vezes.

Mostrando-me várias coisas de conhecimento meu, foi aos poucos me mostrando qual caminho deveria seguir. Me senti mais liberto, tive várias sensações que nunca havia experimentado, vários sons nunca ouvidos, várias imagens jamais percebidas por mim...

Ela mexeu com minhas energias, e nesse momento, senti como se tudo ao meu redor não parasse de se mexer, sentia como se tremesse de frio, mas estava emanando calor inigualável. O irmão Morcego, preocupado comigo, pediu para eu me acalmar, mas também não era por nervosismo que tremia, e sim, era o que estava mexendo com meu ser que fazia com que eu tremesse. Enquanto tentava me controlar, meus irmãos Morcego e Aranha usufruíram de muitos conhecimentos da Rainha...

Após algum tempo, consegui estabilizar minhas condições, e, após me limpar de muitas impurezas mundanas, recebi a notícia de que, além de todos os seres exteriores que nos visitavam, receberíamos a visita de uma ilustre presença... Morrighan iria nos visitar, para dar um olá ao seu novo filho.

Antes mesmo da Deusa da Morte se mostrar a nós, muitos portais se abriram, muitos seres vimos e ouvimos, até uma fada traquina rindo ao fundo...

Algum tempo passado, notei um calafrio vindo de baixo da coluna até acima da nuca me veio... era Morrighan mostrando sua presença imponente a nós...

A noite passou, vimos o sol nascer e pegamos o caminho de volta com experiências para compartilhar.

Foi a maior experiência já vivida por mim, espero continuar evoluindo e ser cada vez mais digno de conhecimento...
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A Peregrina e o Sagrado

Exatamente ás 15h30, começamos nossa peregrinação. 
 
O clima agradável nos acompanhou até o entardecer... a cada passo a vontade por mais conhecimento crescia... por alguns locais conversamos sobre o caminho mágico, por outros o silêncio se fazia presente já ensinando... mostrando o meu eu, colocando meus limites a prova, ensinando os mistérios do caminho.

Quando chegamos ao local que faria parte de muitos ensinamentos naquela noite, percebi que já encontrávamos em estado de êxtase.
Passado alguns momentos de preparação recebemos Aquela que nos dá o conhecimento interior.

E assim... os ensinamentos vieram...

As essências de cada irmão de caminho estavam presentes conosco, cada um tendo seu ensinamento, cada um interagindo com o local, cada um do seu jeito, aprendendo e nos ensinando...

Tão carinhosamente foram retirados os males do corpo e da alma... em um processo de cura intenso...

A cada batida de tambor um portal era aberto... seres da floresta e de outras realidades eram visivéis aos nossos olhos.
A várias batidas seguidas de tambores, abria-se um portal onde um Deus saía.

Meu passado, presente e futuro aconteciam simultaneamente, como se existissem mais de um eu em muitas outras realidades e/ou nessa.

Morrighan já se faz presente... foi anunciada pelos tambores, sentia sua presença intensamente... sua presença foi rápida, como mãe veio visitar um filho, e nos deixou com sua proteção produzida por sua bela e grande foice.

Seres da natureza e pessoas de outras realidades estavam presentes, vi portais abertos e suas fortalezas...

Aaahh! Como foi díficil fechar esses meus olhos diante de tantos acontecimentos rsrs

Vi vidas passadas de irmãos de caminhos, a transmutação que neles ocorriam, observava-os e aprendia como um peregrino pode se transformar em um ser sábio, tendo sempre o foco em seu caminho apesar de todos os testes que passa, não deixando se abater.

Aprendi com um grande bruxo que podemos manter o silêncio do local e ainda estabelecer uma conversa através do pensamento...

Aprendi que é preciso estar preparado para encarar outras realidades e outros seres, se deparar com outros mundos é realmente ao mesmo tempo mágico e assustador!

Aprendi que a melhor maneira de defesa e de se obter ensinamento é atráves do silêncio...

Ouvi músicas dessa realidade e de outras.

O céu a cada momento era de uma cor, era de uma espessura...

Amanhecendo, fomos observar como estava os arredores do lugar onde ficamos, nos arrumamos e partimos novamente para a peregrinação agora de volta para casa.

Foram tantas, mais tantas visões e informações, que ainda estou absorvendo aos poucos... Vivência simplesmente intensa.

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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Bruxaria / Bruxa: Origem da palavra e Conceito

Conceito e Origem da palavra Bruxa / Bruxaria.

Assim como em Cláudio Moreno - Formado em Letras da UFRGS, com habilitação em Português e Grego. Doutor em Letras com a tese "Morfologia Nominal do Português" - e outras fontes portuguesas e espanholas, a conceituação da palavra Bruxa/Bruxaria é de origem duvidosa, mas existem algumas evidências de que essa palavra seja pré-romana, originária da região Ibérica.



Conceito

Bruxaria - É um derivado de bruxa, cuja origem até hoje não foi determinada com precisão. Embora alguns autores tentem provar que o vocábulo proveio do latim, o mais  provável é que ele já existisse em algum dos dialetos falados na Península Ibérica antes da chegada dos romanos, como foi o caso de bezerro, cama, morro e sarna. Esta hipótese é reforçada pelo fato de só aparecer nas línguas ibéricas (português bruxa, espanhol bruja, catalão bruixa); se viesse do latim, deveria também estar presente no francês (que usa sorcière) e no italiano (que usa strega), que também pertencem à família das línguas românicas.


- 1. Mulher que faz bruxarias; feiticeira, maga, mágica; As bruxas eram perseguidas e castigadas pela Inquisição.Bruxa. [De uma base pré-romana *brouxa]. S. f.

- 2. Mulher feia e/ou rabugenta.

- 3. Bras. Mariposa (1). Tipo de borboleta preta.
Mariposa Bruja "Ascalopha odorata " – São conhecidas popularmente como bruxas negras e foram descritas cientificamente pela primeira vez em por Kart Von Linne.

Em algumas culturas os lepidópteros simbolizam bruxas e fadas, em outras são consideradas a alma das bruxas. A simbologia se estabelece ao relacionar a habilidade destes animais e das bruxas em se mesclar ao ambiente tal como o camaleão. Alguns contos folclóricos dizem que a alma de um bruxo toma a forma de uma mariposa negra e trata de encontrar seu corpo. Se os humanos o encontram primeiro devem fechar a boca, caso ela entre poderá causar a sua morte. Possivelmente, este conceito de alma explica por que em muitas pinturas medievais dos anjos tenham asas de mariposa, em vez de aves.



Filosofia

Bruxaria é uma das diversas crenças advindo do conceito paganismo, sua essência são os cultos pré-cristãos nascidos no continente europeu, onde suas bases são o politeísmo, a ancestralidade, o folclore regional (costumes, práticas e espiritualidade de um povo).

Bruxaria é uma religião no tocante ao significado "reli gare" (religação/ reunir) e não como uma instituição com um corpo hierárquico.
Encontramos dentro desta senda o culto de magia natural, a herbologia, o artesanato e o contato espiritual homem/natureza.
 
História


Bruxaria: uma história de perseguições
por * Jade Miladys.

No intuito de tornar a religião cristã uma religião universal e ampliar o poder da Igreja por interesses puramente econômicos, começaram as perseguições aos adeptos da antiga religião, culminando com tortura e morte de muitos inocentes. A sociedade começou a se fundamentar em um alicerce cristão, porém deturpado por interesses diversos, sendo criada a carta "Maleus Malleficarum" (O Martelo das Bruxas) estipulando condutas típicas que caracterizariam uma pessoa como "bruxo", e quem fosse considerado tal, seria condenado. O simples ato de se despir para se banhar em um lago isolado, um simples olhar de um rapaz "flertando" com uma moça ou de usar ervas (infusões, chás) para o tratamento de enfermidades, eram suficientes para acusar uma pessoa de bruxaria...


Esta era foi conhecida como 'Era das Fogueiras', quando os acusados (sempre confessos mediante tortura) eram freqüentemente queimados vivos em praça pública. Isto serviu de exemplo para os que ainda não eram convertidos ao cristianismo.

Muitos anos após, alguns grupos praticantes da Antiga Religião com prestígio dentro da sociedade despertaram sua consciência com as perseguições e começaram a tomar certas atitudes, influenciando altos juizes em várias porções da Europa. São vários os fatos que contribuiram para o fim das perseguições. Vejamos uma breve cronologia:


Início do Século IX: Difundiu-se uma crença popular que feiticeiros e bruxos malignos existiam. Eram vistos como pessoas demoníacas, principalmente as mulheres, que dedicam suas vidas a prejudicar e matar pessoas através de feitiçaria e pactos demoníacos. A Igreja Católica da época oficialmente afirmava que tais bruxos não existiam. Era uma heresia dizer que eles eram reais. "Por exemplo, no século 5o., o Conselho eclesiástico de St. Patrick estabeleceu que 'Um Cristão que acreditasse em vampiros, era o mesmo que declarar-se bruxo, confesso ao demônio; a lei dizia que pessoas com crenças não poderiam ser aceitas pela Igreja a menos que revogue com suas palavras o crime que cometeu.' Um capitólio da Saxônia (775-790) proclamou estes estereótipos da crença pagã: 'Se alguém, devoto do Demônio, seguindo as crenças Pagãs, qualquer homem ou mulher considerado um bruxo, que por sua vez come carne humana, deverá ser queimado na fogueira [bruxo confesso]... devendo assim receber a pena capital." 



Ano 906: Regino de Prum, O abade das Trevas, escreve o "Canon Episcopi". Ele reforçava a crença da Igreja de que os bruxos não existiam. Ele afirmava que algumas mulheres desonestas e confusas podiam voar pelo ar com a Deusa pagã Diana embora isto não acontecesse na realidade; o vôo, na verdade, seria uma forma de alucinação.


975: Penalidades para bruxaria e uso de curas mágicas tornam-se severas. O contricionário Inglês de Egbert preconizava (em parte...): "se uma mulher realiza bruxaria , encantamentos e [usa] filtros mágicos, ela deverá se abster de comida por vinte meses.... se matar alguém com seus filtros, ela se absterá por sete anos." A Abstenção consistia apenas de pão e água.


1140: Gratian, um monge italiano, incorporou a Canon Episcopi na lei canônica.


1203: O movimento Cathar, um grupo de Cristãos Gnósticos, tornou-se popular na região de Orleans, França e na Itália. Eles foram declarados Hereges pela Igreja. O papa Inocencio III aprovou uma guerra genocida contra os Cathars. O último Catar que se tem noticia foi queimado na estaca em 1321.


1227: O Papa Gregorio IX propôs a Corte de Inquisição para prender, confessar e executar hereges.


1252: O Papa Inocencio III autorizou o uso da tortura durante o processo de inquisição.


1258: O Papa Alexandre IV restringiu a Inquisição a manter suas investigações à casos de heresia. Não investigaram crença em feitiçaria a menos que hereges estivessem envolvidos.


1265: O Papa Clemente IV reafirma o uso da tortura.


1326: A Igreja autoriza a inquisição para investigar casos de bruxaria. Sua maior contribuição foi o desenvolvimento da "demonologia," a teoria da origem diabólica da bruxaria e estudo dos demônios. 



1330: Aumentou a crença popular que bruxos e feiticeiros malignos são aliados de Satã, tinham relações sexuais com o demônio, raptavam e comiam crianças, etc.


1347 a 1349: A epidemia de peste negra dizimou uma porção considerável da população Européia. 




1430: Teólogos Cristãos começaram a escrever livros que "provavam" a existência dos bruxos.



1450: A primeira Grande caçada aos bruxos iniciou na Europa. A Igreja Criou uma imaginária religião do Demônio, utilizando esteriótipos que circulavam desde as eras pré-cristãs. Eles afirmavam que os pagãos que cultuavam Diana e outros Deuses e Deusas eram bruxos maus que raptavam bebês, matavam e comiam suas vítimas, vendiam suas almas à Satã, faziam pacto com o demônio, voavam, realizavam encontros secretos à noite, causavam impotência e infertilidade às pessoas, etc. Historiadores afirmavam que estes genocídios religiosamente incitados foram motivados pelo desejo da Igreja em obter maior número de adeptos (monopólio exclusivo), ou ainda como "uma ferramenta de repressão, uma forma de guiar a massa para outras divindades superiores, um joguete contra mulheres (eram desprezadas), ou um modo para pessoas comuns de surrupiar colheitas pagãs, gado ou justificar morte de bebês e crianças." Walter Stephens, um professor da Johns Hopkins University, propõem uma nova teoria: "Acho que os bruxos eram "bodes expiatórios" de Deus." E ainda, o modo de explicar o mal no mundo era atribuir a causa a bruxos e demônios.



1450: Johann Gutenberg inventou a imprensa, facilitando a propagação das leis da Igreja e aumentando a insatisfação popular à imagem dos bruxos; isto facilitou em muito a caçada às bruxas.



1474: O Papa Inocencio VIII publicou um bula papal condenando bruxos.



1480: Thomas de Brabant escreve o livro "Formicarius", que descreve a prossecução de um homem por bruxaria. Cópias deste livro foram anexadas ao Malleus Maleficarum anos mais tarde.


1486-1487: Inquisidores (Heinrich Kraemer) e Jacob Sprenger publicam o Malleus Maleficarum (O martelo das bruxas). Este é um fascinante estudo destes autores que odiavam mulheres. Ele descreve as práticas e condutas típicas para os bruxos, e métodos para obter confissão, sendo posteriormente abandonado pela Igreja. Entretanto este tornou-se a "bíblia" destas cortes seculares que condenavam bruxos. 


1500: Durante o 14th século, constataram-se 38 acusações contra bruxos e feiticeiros na Inglaterra, 95 na França e 80 na Alemanha. A caça aos bruxos foi acelerada. "Pela escolha de conceder suas almas à práticas demoníacas teriam cometido crimes contra o homem e contra Deus. A gravidade deste duplo crime caracterizado como "bruxaria" tornava o processo excepcional, permitindo a suspensão de seus direitos de modo a punir por sua culpa." Testemunhos de crianças foram aceitos. A tortura largamente foi utilizada com a finalidade obter confissões. A falta de consistência nas confissões também foi aceita como prova de culpa.




1517: Martin Luther fixou suas 95 teorias na porta da Catedral de Wittenburg, Alemanha. Isto instigou a reforma Protestante. Nos Países Católicos, as cortes continuavam a queimar bruxos. Em Protestantes, eles eram enforcados. Alguns países protestantes não admitiam a tortura.



1550 a 1650: Perseguições alcançaram seu pico neste século. Estes foram chamados de "TEMPOS ARDENTES." Foram muito concentrados no leste França, Alemanha e Suiça. As perseguições ocorreram com maior freqüência em locais onde havia conflitos entre Católicos e Protestantes. Ao contrário da opinião pública, os bruxos suspeitos foram perseguidos pelas cortes - especialmente aqueles envolvidos com feitiçaria maligna. Somente uma minoria respondia às autoridades da Igreja.



1563: Johann Weyer (b. 1515) publica um livro que agride as crenças pagãs. Chamado de "De Praestigiis Daemonum" (Queda das Almas), preconizava a não existência dos bruxos, mas que Satan forçava que eles o seguissem. Ele rejeitava as confissões obtidas sobre tortura e violência e recomendava tratamento médico ao invés de tortura e execução.


1580: Jean Bodin escreve "De la Demonomanie des Sorciers". Ele afirmava que era necessário punir os bruxos. Nenhum bruxo acusado deveria ser liberto em caso de suspeita de culpa. Se o inquisidor esperasse por evidências concretas, nenhum bruxo seria preso, acreditavam eles.


1584: Reginald Scot publicou um livro que estava à frente de seu tempo. In Discoverie of Witchcraft, ele afirmava que os poderes sobrenaturais não existiam. E mais: que as bruxas não existiam.


1608:
Francesco Maria Guazzo publica o "Compendium Maleficarum." Este discute pactos entre bruxos e Satã, a magia que os pagão utilizam para prejudicar pessoas, etc.



1609: Pânico contra bruxos na região Basca, Espanha. La Suprema, o corpo governamental da Inquisição espanhola, reconheceu o acontecido e publicou o Edital de Silência que proibia a discussão sobre bruxaria. O pânico da população desapareceu.


1610: Cessa a perseguição aos bruxos na Holanda, provavelmente devido ao livro de Weyer, 1563.


1616: Uma segunda perseguição às bruxas foi em Vizcaya. Novamente um Edital de Silêncio foi publicado pelo Tribunal de Inquisição. Entretanto o rei aboliu o edital e 300 bruxos confessos foram queimados vivos.


1631: Friedrich Spee von Langenfield, um sacerdote jesuíta, escreve "Cautio Criminalis". Ele condena as caçadas à bruxos e perseguições em Wurzburg, Alemanha. Ele diz que o prisioneiro é confesso somente devido à torturas e não define a realidade.


1684: Foi executado na Inglaterra o último acusado de bruxaria.


1690's: Cerca de 25 pessoas morreram durante à louca caçada aos bruxos em Salem; um deles foi pisoteado devido a ele não entrar em processo de confissão; alguns morreram nas prisões, o restante foi enforcado. Não houve novas perseguições na Nova Inglaterra.


1745: França cessa a execução de Bruxos.


1775: Alemanha cessa a execução de Bruxos.


1782: Suiça cessa a execução de Bruxos.


1792: A Polônia cessa a execução de Bruxos; o último país da Europa que a realizava.

1830: A Igreja finda a perseguição aos bruxos na América do Sul.





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