Eu sou o cervo de sete dentes,
Eu sou a inundação através de uma planície,
Eu sou o vento em um lago profundo,
Eu sou a lágrima que o Sol deixa cair,
Eu sou o falcão acima do penhasco,
Eu sou o espinho debaixo da unha,
Eu sou a maravilha entre as flores,
Eu sou o bruxo, quem se não eu
Incendeia a cabeça fria com fumaça?
Eu sou a lança que ruge para o sangue,
Eu sou o salmão em um lago,
Eu sou a atração a partir de paraíso,
Eu sou a colina onde poetas caminham,
Eu sou o javali cruel e vermelho,
Eu sou o destruidor ameaçando desgraça,
Eu sou a maré que se arrasta até a morte,
Eu sou a criança, quem se não eu
Espreita do arco do dólmen bruto?
Eu sou o ventre de cada bosque,
Eu sou o fogo em cada colina,
Eu sou a rainha de cada colmeia,
Eu sou o escudo para cada cabeça,
Eu sou o túmulo de toda a esperança.
Eu sou o vento sobre o mar.
Eu sou a onda do oceano
Eu sou o rugido das ondas,
Eu sou o poderoso boi de combate,
Eu sou o falcão no penhasco,
Eu sou a gota de orvalho no raio de Sol,
Eu sou o javali selvagem,
Eu sou o salmão da sabedoria,
Eu sou o lago da planície,
Eu sou a força da palavra,
Eu sou a lança certeira,
Eu sou o fogo que cria o pensamento.
Quem ilumina a pedra da montanha, se não eu?
Quem sabe o lugar no qual o pôr-do-sol se deita?
Quem conhece as idades da lua, se não eu?
Quem mostra o lugar de onde o sol vai descansar?
Quem chama o gado de volta para casa, se não eu?
Quem é o Deus da forma, da batalha e dos ventos?
Quem é que sabe o segredo do dólmen, se não eu?
Amergin, o Druida
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